O nosso planeta já foi atingido várias vezes durante a sua história por meteoritos devastadores, incluindo aquele que atingiu a Terra há 66 milhões de anos, e acredita-se que tenha dizimado os dinossauros.
Numerosas crateras na superfície terrestre nos mostram que tais acontecimentos podem ocorrer de vez em quando, suscitando preocupações de danos imprevisíveis.
Especialistas alertam que a ameaça de colisões perigosas com corpos celestes persiste, enquanto ainda não há nenhum país ou agência que tenha sido encarregado de combater esta ameaça, aponta jornal Politico.
Asteroides colidem com a Terra com bastante frequência, mas na maioria dos casos estes objetos rochosos são pequenos e queimam na atmosfera terrestre antes de chegarem à sua superfície.
De acordo com a NASA, a possibilidade de um asteroide de grande tamanho atingir a Terra é um "tipo de evento que ocorre uma vez em mil anos". No entanto, isso não significa que dois acontecimentos semelhantes não possam ocorrer no mesmo ano.
Até agora, as estimativas mostram que o atual arsenal militar das nações é incapaz de evitar uma colisão com um grande asteroide. Alguns objetos menores podem ser pulverizados ou quebrados em fragmentos, mas mesmo estes pedaços causariam danos consideráveis.
"Ninguém está encarregado da mitigação. O Congresso tinha introduzido uma lei para a Casa Branca determinar quem deve ser responsável, mas até agora quatro administrações subsequentes tinham rejeitado o seu pedido", disse Peter Garretson, ex-estrategista espacial da Força Aérea dos EUA.
Senador Gary Peters, membro dos comitês dos Serviços Armados e do Comércio, comentou ao jornal que um possível impacto de asteroide está entre as "ameaças extraordinárias à segurança nacional" e que o governo dos EUA precisa fazer mais "para apoiar os esforços federais de defesa planetária".
"Há três milhões de asteroides e não fazemos a mínima ideia onde estão e eles estão voando à nossa volta", disse Danica Remy, presidente da Fundação B612, que está formando um banco de dados para rastrear objetos próximos da Terra. "Não fizemos qualquer tipo de progresso", acrescentou.
Atualmente, os cientistas concordam que a maneira mais segura de prevenir um potencial Armagedom é "afastar suavemente" o asteroide de sua trajetória em direção à Terra.
No final deste ano, a NASA vai lançar a missão DART para testar como poderíamos no futuro desviar um asteroide a fim de proteger a Terra dessa espécie de ameaça.
Estima-se que que o lançamento seja efetuado em 24 de novembro, ou o mais tardar em fevereiro de 2022, e levará um ano para atingir a sua meta – Dimorphos, um asteroide do tamanho de um estádio que está orbitando uma rocha espacial muito maior chamada Didymos.
Fonte: Sputnik News
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